Adestrador de cães André Macedo®️ - RJ
BULDOGUE FRANCÊS (Bouledogue Français) BREVE RESUMO HISTÓRICO: Provavelmente surgiu, como todos os dogues, dos Molossos do Epirus e do império romano, parente do Bulldog da Grã-Bretanha, dos Alanos da Idade Média, dos dogues e pequenos dogues da França, o buldogue que conhecemos é um produto de diferentes cruzamentos feitos pelos criadores apaixonados nos bairros populares de Paris nos anos 1880. Naquela época cão de forte Halles - açougueiros, cocheiros - e cedo conquistaram a alta sociedade e o mundo dos artistas pelo seu físico e particularmente pelo seu caráter. Ele então se propagou rapidamente. O primeiro Clube da raça foi fundado em 1880 em Paris. O primeiro registro data de 1885 e o primeiro padrão foi estabelecido em 1898, ano no qual a Sociedade Canina Central (Kennel Club Francês) reconheceu o Bulldog Francês como raça. O primeiro cão dessa raça foi exposto no início de 1887. O padrão foi modificado em 1931-1932 e 1948. Ele foi reformulado com a colaboração de R. TRIQUET em 1986 por H.F. REANT (publicação FCI 1987), depois em 1994 por Violette GUILLON (publicação FCI 1995) e em 2012 pelo Comitê do Club do Bulldog Francês. APARÊNCIA GERAL: O tipo é o de um molossóide de pequeno porte. Cão possante para seu pequeno talhe, brevilíneo, atarracado, compacto em todas as suas proporções, de pelo curto, com uma trufa achatada, de orelhas eretas e com uma cauda naturalmente curta. Ele deve ter a aparência de um cão ativo, inteligente, muito musculoso, de estrutura compacta com uma sólida ossatura. Nenhum ponto é exagerado comparado aos outros, o que poderia destruir a harmonia geral ou dar ao cão uma aparência disforme de gênero ou de movimento. PROPORÇÕES IMPORTANTES: O comprimento do corpo, medido da ponta do ombro à ponta da nádega é ligeiramente superior à da altura na cernelha. O comprimento do focinho é de cerca de 1/6 do comprimento total da cabeça. COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: Cão de companhia, sociável, alegre, brincalhão, possessivo, ativo. CABEÇA: Deve ser forte, larga e quadrada, a pele que a recobre forma, sem excessos, as pregas e as rugas simétricas
REGIÃO CRANIANA Crânio: Largo, quase plano de uma orelha à outra, testa abaulada. Arcadas superciliares proeminentes, separadas por um sulco sagital pronunciado entre os olhos. O sulco não se prolonga para a testa. Crista occipital externa muito pouco desenvolvida. Stop: Pronunciado. REGIÃO FACIAL: A cabeça do Buldogue Francês é caracterizada por um encurtamento da porção maxilo-nasal, bem como por uma ligeira a moderada inclinação da trufa para trás. A trufa é ligeiramente arrebitada. Trufa: De cor preta, larga, achatada, com narinas bem abertas e simétricas, voltadas obliquamente para trás. A inclinação das narinas bem como a trufa arrebitada devem permitir uma respiração nasal normal. Focinho: Muito curto, largo, apresentando as pregas concentricamente simétricas. Lábios: Espessos, um pouco soltos e pretos. O lábio superior junta-se ao inferior na sua metade, cobrindo completamente os dentes. O perfil do lábio superior é descendente e arredondado. A língua jamais deve ficar à mostra quando o cão está em repouso. Maxilares/Dentes: Maxilares largos e poderosos. A maxila inferior (mandíbula) projetase à frente da maxila superior e curva-se para cima. O arco incisivo inferior é arredondado. Os maxilares não devem apresentar desvio lateral ou torção. Os espaços das arcadas incisivas não devem ser estritamente delimitados, a condição essencial é que os lábios superior e inferior se fechem bem ajustados cobrindo completamente os dentes. Os incisivos inferiores sobrepassam os incisivos superiores. Incisivos e caninos suficiente desenvolvidos. Dentição completa é desejada. Bochechas: Bem desenvolvidas. Olhos: Bem visíveis, com a expressão alerta, de inserção baixa, bem longe da trufa e das orelhas, de cor escura, bastante grandes, arredondados e sem mostrar traços de branco (esclerótica) quando o animal está olhando diretamente para frente. A borda das pálpebras deve ser preta. Orelhas: De tamanho médio, largas na base e arredondadas na ponta. Inseridas no alto da cabeça, sem ficarem muito próximas, portadas eretas. O pavilhão é voltado para frente. A pele deve ser fina e macia ao toque
PESCOÇO: Curto, poderoso, ligeiramente arqueado, sem barbelas, ele alarga na direção do ombro. TRONCO Linha superior: Progressivamente ascendente, mas não excessivamente, a partir da cernelha até o nível do lombo. Essa conformação, chamada carpa (“dos de carpe”), é uma característica da raça. Dorso: Largo e musculoso, sólido e sem frouxidão. Lombo: Curto, largo e arqueado. Garupa: Bem inclinada. Peito: Cilíndrico e bem descido (ligeiramente abaixo dos cotovelos), costelas muito bem arqueadas, denominadas “em barril”. Peito largamente aberto, inscrito em um quadrado, quando visto de frente. Linha inferior e ventre: Retraído, mas sem muito esgalgamento. CAUDA: Naturalmente curta, idealmente de um comprimento suficiente para cobrir o ânus, de inserção baixa, quase reta, grossa na base e afilando na extremidade. Uma cauda torcida, nodosa, quebrada ou relativamente longa, mas que não ultrapasse a ponta dos jarretes, é admitida. É portada baixa, mesmo em ação, e não deve se elevar acima da horizontal. MEMBROS ANTERIORES Aparência geral: Aprumos regulares quando vistos de perfil e de frente. Escápulas: Devem ser bem oblíquas. Braços: Curtos, grossos, musculosos, ligeiramente curvados. Cotovelos: Justos ao corpo, sem frouxidão. Antebraços: Curtos, retos e musculosos. Carpos: Sólidos e curtos